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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Faça uma análise do Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles e dê suas considerações sobre a influência ou não destes filósofos na Educação atual.


A Grécia é considerada o berço da civilização, de onde surgiram os principais pensadores e filósofos que influenciaram não só a maneira de se pensar em educação, mas todas as demais ciências. Os principais representantes foram Sócrates, Platão e Aristóteles. Na Grécia, as crianças vivam sua primeira infância com a família, assistidas pela mão e submetida à autoridade do pai. Havia duas correntes de pensamento para definir o que seria a educação ideal do indivíduo. Os espartanos defendiam que o homem deveria ser o resultado do culto ao corpo. Os adolescentes eram treinados para combater através de competições e jogos com disco , dardo, arco, carros , onde força, astúcia e inteligência deveriam sempre estar juntas. Para os atenienses, o indivíduo deveria falar bem, ser racional, saber argumentar e defender seus direitos. Com a criação do alfabeto iônico, totalmente fonético, toda a Grécia teve grande florescimento no campo da poesia e teatro, história e filosofia. A educação ateniense propõe uma idéia harmônica que inspira o processo educativo ligada ao crescimento da personalidade e humanidade do jovem.
Os sofistas, precursores dos professores modernos, eram mestres que viajavam de cidade em cidade e cobravam taxas para oferecer educação. Eram professores de retórica e foram os primeiros advogados a existir, pois cobravam do seu cliente para fazer a sua defesa.

As escolas romanas foram organizadas segundo o modelo grego, destinadas a dar uma formação gramatical e retórica, ligada à língua grega. Muito depois foi fundada uma escola retórica latina que reconhecia a literatura e a língua dos romanos. Por muito tempo o texto base da educação romana foi o das doze tábuas, escrito no bronze e exposto publicamente no fórum para que todos pudessem ver (Cambi, p 105, 2001)
Da escola romana surgiram muitos conceitos e práticas que influenciaram a escola moderna e que percebemos grandes semelhanças em nosso sistema de ensino. As escolas eram divididas em três graus: elementares ou litterator, dirigidas pelo ludi magister (daí o termo magistério) que era o professor. Era destinada a educação primária: ler, escrever, calcular. As crianças passavam boa parte do dia na escola e eram submetidas à rigorosa disciplina do magister. Depois se passava para a escola secundária onde aprendia-se a cultura em suas diversas formas: gramática , música , geometria, astronomia, literatura e oratória. Por fim, as escolas de retórica, onde tinham a política e a filosofia com base. Podemos perceber no sistema romano semelhanças ao sistema escolar que conhecemos. Os três graus da escola romana, ou seja, primário, secundário e as escolas de retórica se assemelham ao primário (atual ensino fundamental ciclo I), ginásio (atual ensino fundamental ciclo II) e colegial (atual ensino médio) em sua estrutura. Não é possível fazer uma comparação direta, mas é evidente que as bases da escola, como a que conhecemos hoje, encontram suas origens, em grande parte, no sistema romano. Claro que , com relação ao conteúdo , as áreas do conhecimento são muito mais amplas atualmente.
Na idade média, podemos colocar como ponto de partida a doutrina católica. A escola funcionava em estreita relação com a igreja, com a fé cristã. Segundo Cambi, (2001, p 121) “o advento do cristianismo operou uma profunda revolução no mundo antigo, talvez a mais profunda que o mundo ocidental tenha conhecido”.

PRINCIPAIS PENSADORES QUE INFLUENCIARAM A EDUCAÇÃO

No campo da educação, as teorias surgem e ressurgem, as experiências se sucedem, mas muitas idéias ainda permanecem, mesmo que de maneira parcial, influenciando novas práticas. O grande filósofo Sócrates, apesar de não ter deixado uma linha escrita , suas idéias tiveram enorme impacto no mundo ocidental. Suas influências na educação são marcantes. Segundo Hubert (1967, p 199) para Sócrates “...a educação é coisa inteiramente diferente de uma socialização, da integração de um espírito num sistema de crenças feitas e estranhas à ele ...”, e completa afirmando que “... toda educação verdadeira é auto-educação, cujo fim é permitir ao ser encontrar-se a si mesmo ...”. Percebe-se aqui a preocupação com a formação do indivíduo como um todo, ou seja, de maneira holística, não apenas a educação através da simples transmissão do conhecimento de quem ensina ao que aprende. Nesse contexto, a educação deve trazer, além do conhecimento, o crescimento interior.
O maior discípulo de Sócrates, Platão, defendia uma sólida formação básica, que evoluía a elevados estudos filosófico. Para se chegar a esse nível de educação é necessário passar por uma educação básica, preparatória, onde o indivíduo deveria desenvolver de forma harmoniosa o espírito e o corpo. Analisando esses conceitos de forma mais aprofundada, percebemos que Platão já previa o que atualmente a ciência comprova.
Platão acreditava que a educação das pessoas, ou seja, a aquisição de conhecimentos, seria possível controlar certos instintos, como a ganância e a violência. Daí podemos refletir sobre a educação que a escola proporciona. É preciso educar o indivíduo para aumentar seus conhecimentos, mas é preciso que essa educação seja oferecida somada à valores éticos e morais, somente assim temos uma educação consistente. Platão foi o primeiro a pensar no ideal da escola pública. Segundo Ferrari (2006, p. 13), “Baseado na idéia de que os cidadãos que têm o espírito cultivado fortalecem o Estado e que os melhores entre eles serão os governantes, o filósofo defendia que toda educação era de responsabilidade estatal...”. Encontramos aí a origem da idéia da escola pública, que hoje é uma realidade, porém se distancia dos ideais defendidos por Platão.
Discípulo de Platão, Aristóteles defendia que a educação é superior às leis e o circulo da ciência humana se concentra na educação. Para o filósofo, a virtude deveria ser praticada para que o indivíduo se tornasse virtuoso. Toda educação deve ser pública e direcionada para a virtude.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Reflita e explique a diferença entre a “Filosofia” e “Filosofia de Vida”.


A Filosofia de vida – Talvez você tenha percebido que existe outra ideia permeando a explicação dada por Sponville: a de que é possível a qualquer pessoa por questões filosóficas. De fato, na medida em somos seres racionais e sensíveis, sempre damos sentido às coisas. A esse “filosofar” espontâneo de todos nos, chamamos de filosofia de vida. A propósito desse assunto, o filosofo italiano Antonio Gramsci diz:

“Não se pode pensar em nenhum homem que não seja também filosofo, que não pense, precisamente porque o pensar é próprio do homem com o tal”.

  A Filosofia. A palavra filosofia (philos-sohia) significa “amor á sabedoria” ou “amizade pelo saber”. Pitágoras (sec.a. C), filosofo e matemático grego, teria sido p primeiro a usar o termo filosófico, por não se considerar um “sábio” (sopho), mas apenas alguém que ama e procura a sabedoria.

Referências bibliográficas:

Aranha, Maria Lucia de Arruda   Filosofando: Introdução á Filosofia / Maria Lucia de Arruda Aranha, Maria Helena Pires Martins. – 4. Ed. – São Paulo Moderna. 2009.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Dê o Conceito de Ontologia


 Ontologia é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do “ser enquanto ser”, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Enquanto a epistemologia refere se ao conhecer, a ontologia refere se diretamente ao ser em sua essência. Atualmente, diz-se que a ciência pós-moderna possui vocação ontológica. Em vez de interferir nos aspectos externos com o objetivo de fazer da técnica uma extensão do homem a ciência pós-moderna passa a interferir diretamente nas suas características internas, na essência do ser, com o objetivo de remodelá-lo, aperfeiçoá-lo e, até mesmo, em certo sentido, “fabricá-lo”.   





domingo, 15 de abril de 2012

MITO


Do grego mythos (“conto”), um mito remete para um relato de feitos maravilhosos cujos protagonistas são personagens sobrenaturais (deuses, monstros) ou extraordinários (heróis).
Diz-se que os mitos fazem parte do sistema religioso de uma cultura, que os considera como histórias verdadeiras. Têm a função de proporcionar um apoio narrativo às crenças centrais de uma comunidade.
O antropólogo Claude Lévi-Strauss ainda acrescenta que todo o mito deve obedecer a três atributos: tratar de uma questão existencial, ser constituído por contrários irreconciliáveis e proporcionar a reconciliação desses pólos para acabar com a angústia.
Originalmente, o mito é um relato oral. Com o passar do tempo, os seus detalhes vão variando à medida que vão sendo transmitidos os conhecimentos de geração em geração. Uma vez que as sociedades desenvolveram a escrita, o mito foi reelaborado em termos literários, daí a diversidade das suas versões e variantes.
Quando, na antiguidade, as explicações científicas começaram a competir com as míticas, o termo mito adquiriu um contexto pejorativo, passando a ser utilizado como sinônimo de uma crença ampliada embora falsa ou de uma patranha.
Por outro lado, o conceito de mito também costuma ser usado para fazer referência a personagens ou acontecimentos históricos, enquanto adjectivo. Por exemplo: “Eusébio é uma figura mítica do futebol”.
Os especialistas fizeram a distinção entre várias classes de mitos, como é o caso dos cosmogónicos (que procuram explicar a criação e o ordenamento do mundo), dos teogónicos (relatam a origem e o nascimento dos deuses), dos antropogónicos (narram a criação do homem) e dos fundadores (nascimento das cidades), entre outros.



ARES
Ares, na mitologia grega, era o deus da guerra. Filho de Zeus (deus dos deuses), Ares e Hera (deusa do casamento, irmã e esposa de Zeus).

De acordo com a Ilíada (poema de Homero), Ares tinha uma quadriga (carroça puxada por 4 cavalos). Os garanhões, de acordo com o poema, eram imortais e soltavam fogo pelas narinas.

Os gregos costumavam fazer sacrifícios de animais, na noite anterior aos combates, para conseguir a ajuda do deus Ares.

De acordo com os mitos gregos, o deus Ares teve vários filhos e filhas. Entre eles, podemos citar: Cicno (ladrão de estradas que foi assassinado pelo herói Heracles); Anteros, Deimos e Phobos (filhos de Ares com Afrodite) e Hipólita (filha de Ares com a rainha amazona Otréra).