O estilo “pedagogizador”
limita-se a instruir, reproduzir conhecimento, aplicar técnicas ao aluno, tratado como objeto a ser
conhecido e treinado. Este é o papel da escola na sociedade disciplinar de que
fala Foucault. Já Habermas propõe um modelo calcado na intersubjetividade,
mais apto a conduzir para educação, entendida num sentido construtor de
subjetividades emancipadas, criativas, autônomas. Chamamos este modelo de
“modelo educacional”. Educar é produzir sujeitos capazes de linguagem e
de ação, calcadas em razões e argumentações justificadas, legítimas,
exigências fundamentais para atender às demandas sociais, culturais, econômicas
e éticas da modernidade. No Brasil, os desafios são imensos, porém
contornáveis mediante de políticas educacionais adequadas, cujo maior obstáculo é a
escola “pedagogizadora”. Há certas transformações sociais que só ocorrerão
por meio da educação construtora de sujeitos capazes e não
apenas capacitados, autônomos e não apenas treinados, qualificados para a ação e
não apenas para o exercício.
Disponível em: <https://mail.google.com/mail/? shva=1#drafts/137284d9ea8f183d >. Acesso em: 07 mai. 2012.
Ao fazermos propostas para uma filosofia da educação consistente e produtiva, mostraremos os desafios que a superação desse modelo implica. Chama-se de “pedagogizador” porque ele se resume a instruir, reproduzir conhecimento, ater-se a regras normalizadoras.
ResponderExcluirOi Izabel, tudo bem?
ResponderExcluirNão concordei muito para o termo “pedagogizador”, pois nos parece que tudo da pedagogia volta-se à reprodução social acrítica. Sabemos que a palavra “pedagogia” se originou do grego (paidagogia), sendo esta, a teoria e ciência da educação e a arte de ensinar. A Pedagogia compreende um conjunto de doutrinas, princípios e métodos de educação baseados no estudo de idéias de determinada concepção de vida (filosofia), e no aprofundamento de algumas ciências humanas (psicologia, sociologia etc). Por tanto acho que Haber estava falando da intencionalidade educacional, isso também vale para a palavra “intersubjetividade”, que pode ser também transposta para uma intenção acrítica da realidade. Acho que o uso desses termos não foi adequado.
Parabéns pelo blog.
Abraço
Fique com Deus
Eliecília