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sexta-feira, 4 de maio de 2012

A nova forma de pensar da Filosofia Moderna culminou no Racionalismo (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano. Detalhe cada uma dessas correntes.

CARACTERISITICA DA FILOSOFIA

A Filosofia medieval se caracteriza por ser religiosa, dogmática, clerical e fundamentada no princípio da autoridade. A Filosofia moderna, por sua vez é profana, crítica, leiga e encontra na razão e na ciência seus pressupostos fundamentais. O Renascimento é marcado por uma profunda revolução antropocêntrica: durante esse período instaura-se uma polêmica contra o pensamento medieval (essencialmente teocêntrico), preparando o caminho para o pensamento moderno, para o qual a natureza física e o homem tornam-se o tema central. Revalorização da Antigüidade clássica (Filosofia greco-romana), buscada em suas fontes originais. Propõe-se um novo modelo de homem – considerado um microcosmo – e um novo modelo de Estado. Grande interesse pela epistemologia (teoria do conhecimento). Galileu propõe o método experimental, assentando as bases da ciência moderna.

FILOSOFOS IMPORTANTES

Pomponazzi. Giordano Bruno. Campanella. Telessio. Erasmo de Roterdã. Bodin. Maquiavel.

PERÍODO DA FILOSOFIA

Racionalismo e empirismo: séc. XVII

CONTEXTO HISTÓRICO
Decadência política da Espanha e predomínio da França: consagração do poder absoluto dos reis, com Luís XIII e Richelieu até o apogeu com Luís XIV. Cromwell (Inglaterra). Desenvolvimento da literatura francesa: Corneille, Racine, Molière, La Fontaine (séc. XVII). Nas artes plásticas, aparecimento do estilo barroco. Fundação da física moderna: Kepler, Galileu, Newton, Gassendi e Boyle.

CARACTERISITICA DA FILOSOFIA
Formulação dos grandes sistemas filosóficos que traduzem o espírito dos novos tempos, agrupados em duas correntes divergentes: o racionalismo, quer privilegia as verdades da razão, e o empirismo, que destaca a validade do puramente fáctico, isto é, as impressões sensíveis com ponto de partida do conhecimento. Nesse período, a física (Newton) e a química (Lavoisier) se separam da filosofia.

FILOSOFOS IMPORTANTES
Racionalismo: Descartes. Pascal. Malebranche. Spinoza. Leibiniz.
Empirismo: Francis Bacon. Hobbes. Locke. Berkeley. Hume.

PERÍODO DA FILOSOFIA
Iluminismo: século XVIII

CONTEXTO HISTÓRICO
O Antigo Regime, caracterizado pelo absolutismo, acede a um novo tipo de governo: despotismo esclarecido ou ilustrado – “tudo para o povo, mas sem o povo”. Principais representantes: Maria Tereza e José I (Áustria), Carlos III (Espanha), Frederico II (Prússia), Catarina II (Rússia), Pombal (Portugal). Na França, Luís XVI, derrotado durante a Revolução Francesa (1789). Liberalismo e revoluções burguesas. Revolução Industrial na Inglaterra em 1760 (máquina a vapor). Independência dos Estados Unidos (1776). Inconfidência Mineira (1789). Golpe do 18 Brunário e ascensão de Napoleão Bonaparte (1799). Consolidação do capitalismo industrial e liberal e formação do proletariado. Artes plásticas: barroco, rococó; literatura: início do romantismo.

CARACTERISTICA DA FILOSOFIA
Iluminismo: movimento filosófico, literário e político que visa combater o absolutismo, a influência da Igreja e da tradição, considerando a razão como o único meio para se atingir completa sabedoria. Dessa forma, as idéias modernas tomam fôlego e se expandem: a confiança na razão do século anterior é acompanhada agora por um crescente espírito crítico (racionalismo exacerbado – “luzes da razão” contra as “Trevas da ignorância”). Sonha-se com um homem universal e ideal que concilie natureza e razão, defensor dos direitos humanos e difusor da cultura. A biologia se separa da Filosofia.

FILOSOFOS IMPORTANTES
Iluminismo inglês: Locke
Iluminismo francês: Bayle. D’Alembert. Diderot. La Metrie. Paul Henri Holbach. Helvetius. Condillac. Cabanis. Destutt de Tracy. Voltaire. Montesquieu. Rousseau.
Iluminismo alemão: Tomásio. Wolff. Frederico II. Reimarus. Mendelssohn. Lessing.
Idealismo e criticismo: Immanuel Kant.

Em sentido restrito, o criticismo é empregue para denominar uma parte da filosofia kantiana (aquela que diz respeito à questão do conhecimento). Esta propõe-se investigar as categorias ou formas a priori do entendimento. A sua meta consiste em determinar o que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livres de toda experiência, bem como os limites impostos a este conhecimento pela necessidade de fazer apelo à experiência sensível para conhecermos. Este projecto pretende fundamentar um pensamento metafísico de carácter cético. Entre o cepticismo e o dogmatismo, o criticismo kantiano instaura-se como a única possibilidade de repensar as questões próprias à metafísica.

Criticismo tem origem no alemão Kritizismus, representa em filosofia a posição metodológica própria do kantismo. Caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional constituem-se no ponto de partida da reflexão filosófica. Doutrina filosófica que tem como objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento. Estabelecida pelo filósofo alemão Immanuel Kant, a partir das críticas ao empirismo e ao racionalismo.



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